sábado, 25 de julho de 2009

Os Problemas Cognitivos Envolvidos na Construção da Representação Escrita da Linguagem


Olá pessoal, vou estar falando sobre esse interessante texto escrito por Emília Ferreiro e tem como título :Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem.Ele foi baseado na teoria de Jean Piaget, um Psicólogo Suíço, do qual a autora foi aluna.
Para a autora não se pode reduzir a teoria de Piaget a apenas descrições de níveis de conhecimento dos indivíduos, é necessário que se pense sobre as investigações realizadas para chegarem até esses níveis, para tanto ela nos propõe logo no primeiro parágrafo do texto ma pergunta crucial em minha opinião: ´´ como se passa de um estado menor de conhecimento para um estado de maior conhecimento`` e a essa pergunta Ferreiro também apresentou suas teorias para responder a questão.
Ferreiro nos diz também que precisamos identificar os modos de organização estável que visa caracterizar os níveis de conhecimento dos indivíduos.Verificamos que as crianças realizam diversas hipóteses, representações alfabéticas da linguagem que elas tem de certa forma estruturado na mente essa estrutura possui várias formas que é chamado de correspondência entre o som e a imagem,a representação silábica mas sem o valor sonoro e o modo silábico.
O texto nos fala que na fase de alfabetização, as crianças enfrentam seus dilemas e necessitam da ajuda de uma pessoa adulta e assim poderá repensar suas hipóteses até chegar a representação linguistica dos adultos.
Para se chegar a base alfabética, é importante que a criança possa pensar sobre a escrita e que tenha contato permanente com textos que façam parte de seu cotidiano.
Notamos também que durante o processo a criança se torna rigorosa, cria as suas próprias ´´leis`` baseando-se no que está pensando e associando, começa a usar para cada sílaba uma letra, não repete mais as sílabas e por ai vai.
Ao coseguir assimilar a sílaba a uma letra, a criança compreende o que está escrevendo, tomando novos rumos e aproximando-se cada vez mais da escrita convencional que conhecemos.
Não se pode é claro esquecer a condição social dessa criança, pois assim, pode-se usar essa condição no processo de construção da escrita, lembrando que as interpretações dependem de alguns fatores como o interno, que é a idéia que se tem de que os nomes são o que realmente é escrito e o externo, que é o contexto, ou seja o que a palavra está realmente querendo dizer.
E eis o grande desafio enfrentado por todos os professores: estar pensando e também repensando sobre o processo de alfabetização, precisando compreender a lógica que as crianças apresentam, podendo assim intervir de uma maneira significativa para que elas possam avançar sem que eles tenham que lhes oferecer respostas e conduzindo-os assim para que sejam participantes ativos dessa construção e com isso tornar essa criança um sujeito autonomo e que pode pensar por si próprio.
É isso ai pessoal.... como disse também Carl Rogers, devemos ser apenas um facilitador da aprendizagem, um orientador, pois cada pessoa já tem o conhecimento dentro de si, devemos apenas facilitara caminhada delas na aquisição de novos conhecimentos.
Tomara que vocês gostem dessa reflexão.... pois em breve tem mais, um abraço a todos!!!

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